sexta-feira, 27 de maio de 2011

Floresta amazonica = Áreas de Preservação

Desde a década de 70, o governo federal vem criando na Amazônia reservas naturais, para preservação da fauna e da vegetação. Segundo o Plano de Sistemas de Unidades de Conservação do Brasil e a Lei nº.6.092, de 27 de abril de 1981, são as seguintes as formas de manejo do ecossistema:

Parque Nacional – é uma área extensa com um ou mais ecossistemas inalterados pela ação do homem. A fauan, a flora, os sítios geomorfológicos e os habitats têm interesse científico, educativo e recreativo. Possuem ainda belas paisagens naturais.

Reserva Biológica – serve como banco genético, devido às características especiais de fauna e flora. A influência do homem é controlada, já que a visitação pública é proibida.

Estação Ecológica – tem por objetivo proteger amostras de ecossistemas distintos, para subsidiar a pesquisa comparativa entre áreas preservadas e áreas ocupadas.

Floresta Nacional – destina-se à produção comercial de madeira e outras espécies da flora, à conservação da fauna silvestre e à proteção das bacias hidrográficas.

No Pará são encontrados o Parque Nacional da Amazônia, a Reserva Biológica do Rio Trombetas, a Estação Ecológica do Jarí, e as Florestas Nacionais do Tapajós e de


( Arquivo retirado da web )

Floresta amazonica = Fauna e Flora / Variedade e Exuberância


O ecossistema do Pará apresenta a biodiversidade característica da região amazônica, onde já foram catalogados mais de duas mil espécies de peixes, cerca de 950 espécies de pássaros, 300 espécies de mamíferos e cerca de 10% de todas as espécies de plantas existentes na Terra. No território paraense, essa variedade de espécies animais e vegetais é imensa, devido principalmente às condições climáticas (localização na zona equatorial) e ao tamanho da área coberta por florestas. Entre as árvores consideradas como madeira nobre, por isso mesmo derrubadas muitas vezes de forma indiscriminada, estão o Angelim, o Cedro e o Mogno. No setor extrativo, as espécies mais procuradas são a seringueira e a Castanheira-do-Pará. A flora também apresenta espécies exóticas, como a vitória-régia e dezenas de espécies de bromélias. Nas últimas décadas, a preocupação com o futuro do ecossistema amazônico – aí incluído o paraense – vem sendo manifestada dentro e fora do Brasil, por instituições governamentais e não governamentais. Vários fatores contribuem para a destruição da flora e o processo acelerado de extinção de animais em território paraense. Entre esses fatores, destacam-se a exploração seletiva de madeira (que acaba com reservas naturais de madeiras nobres), a agropecuária extensiva (responsável pela derrubada da mata para transformação em pasto), a construção de usinas hidrelétricas (que altera o ecossistema dos rios e áreas próximas), a caça indiscriminada visando a retirada do couro para comercialização, a pesca predatória e o extrativismo de plantas destinadas à indústria farmacêutica. Em algumas áreas, animais, como a queixada, o peixe-boi, o pirarucu, as tartarugas e os mutuns já foram bastante reduzidos.


( texto retirado da web )

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Problemas atuais enfrentados pela floresta amazônica

Um dos principais problemas é o desmatamento ilegal e predatório. Madereiras instalam-se na região para cortar e vender troncos de árvores nobres. Há também fazendeiros que provocam queimadas na floresta para ampliação de áreas de cultivo (principalmente de soja). Estes dois problemas preocupam cientistas e ambientalistas do mundo, pois em pouco tempo, podem provocar um desequilíbrio no ecossistema da região, colocando em risco a floresta.

Outro problema é a biopirataria na floresta amazônica. Cientistas estrangeiros entram na floresta, sem autorização de autoridades brasileiras, para obter amostras de plantas ou espécies animais. Levam estas para seus países, pesquisam e desenvolvem substâncias, registrando patente e depois lucrando com isso. O grande problema é que o Brasil teria que pagar, futuramente, para utilizar substâncias cujas matérias-primas são originárias do nosso território.

Com a descoberta de ouro na região (principalmente no estado do Pará), muitos rios estão sendo contaminados. Os garimpeiros usam o mercúrio no garimpo, substância que está contaminando os rios e peixes da região. Índios que habitam a floresta amazônica também sofrem com a extração de ouro na região, pois a água dos rios e os peixes são importantes para a sobrevivência das tribos.



Floresta amazonica

Matas de Terra Firme

Situadas em terras altas, distantes dos rios, sujeitas a alterações. São formadas por árvores alongadas e finas, apresentando espécies como a castanha-do-pará, o cacaueiro e as palmeiras. Possuem grande quantidade de espécies de madeira de alto valor econômico.
 
Matas de Várzea

São próprias das áreas periodicamente inundadas pelas cheias dos rios. Apresentam maior variedade de espécies. É o habitat da seringueira e das palmáceas.

Matas de Igapós

Situam-se em áreas baixas, próximas ao leito dos rios, permanecendo inundadas durante quase o ano todo. As árvores são altas, com raízes adaptadas às regiões alagadas. A
vitória-régia é muito comum nestas matas.

Tipos de Vegetação do Bioma Amazônia


·                                 Campinaranas
·                                 Florestas Estacionais Deciduais e Semideciduais
·                                 Florestas Ombrófilas Abertas
·                                 Florestas Ombrófilas Densas
·                                 Formações Pioneiras
·                                 Refúgios Montanos
·                                 Savanas Amazônicas


Floresta amazonica = Amazonas o maior rio do mundo

Considerando que o Nevado de Mesmo, no Peru, é a verdadeira nascente do Amazonas, e que seu canal principal está formado pelo sistema Apurimac-Ucayali-Amazonas, o rio é o maior do mundo não só em volume de água como também em comprimento, pois o seu curso mede 6.850 quilômetros, ultrapassando o Nilo, com seus 6.671 quilômetros.

Floresta amazonica = Água branca, preta e clara

Os rios chamados de água branca carregam abundantes sedimentos e apresentam na realidade uma cor levemente amarelada. São característicos o próprio Amazonas, o Purus, a Madeira e o Juruá. Os rios de água preta não transportam material em suspensão; suas águas são ácidas e praticamente desprovidas de nutrientes minerais. São casos típicos o Negro e o Urubu. Os rios de águas claras (ou cristalinas) são transparentes ou levemente esverdeados. Carregam poucos materiais em suspensão. São exemplos o Tapajós e o Xingu

Floresta amazonica = Rio Amazonas

Estudos recentes demonstram que a nascente do Amazonas fica no Nevado de Mismi, uma montanha no sul do Peru. As águas brotam da fralda norte da Cordilheira da Chila, em um paredão denominado Quebrada Carhuasanta, 5.300 metros acima do nível do mar. O Apurímac-Ucayali corre em direção norte, encontrando-se com o Marañón e tomando a direção geral leste. Após receber o rio Napo e atravessar a fronteira do Peru com o Brasil, passa a ser chamado Solimões.

Em Manaus, o rio Solimões recebe o Negro e daí até a foz é chamado Amazonas. Não apenas seu comprimento e seu volume de água dão destaque ao Amazonas, mas também seus afluentes, entre os quais se encontram alguns dos outros maiores rios do mundo, como o Negro e o Madeira.

Dentro do Brasil, os principais afluentes da margem esquerda do Amazonas são Iça, Japurá, Negro, Trombetas, Paru e Jarí; os da margem direita são Javari, Jataí, Juruá, Tefé, Madeira e Xingu.

Floresta amazonica = Biodiversidade


O que mais chama a atenção dos pesquisadores que trabalham na região é o grande número de espécies vegetais que ocorrem num mesmo local.

Calcula-se que exista um numero maior de espécies vegetais em um quilômetro quadrado da floresta amazônica do que em toda a Europa. Só na Amazônia brasileira conhecem-se mais de 60 mil espécies de plantas. Em Belém foram encontradas 87 espécies por hectare; em Manaus, 179, e no Peru entre 185 e 300. O numero de exemplares por hectare varia entre 423 e 675, mas a densidade populacional por espécie numa determinada área é baixa.

Em geral cada espécie é representada por um único exemplar por hectare; muito raramente uma mesma espécie é responsável por mais de 20% da densidade populacional por hectare.

Grande número de famílias e gêneros são comuns à Amazônia e às florestas tropicais da África, isso porque a base da flora dos dois continentes foi formada quando eles estavam juntos.

Existem diferentes tipos de formações vegetais na Amazônia, entre eles as campinas e campinaranas, os cerrados e cerradões, as florestas abertas, as florestas com dominância de palmeiras, as florestas com dominância de bambus, as florestas inundadas pelos rios de água clara (florestas de várzeas) ou pelos rios de água escura (igapós). O tipo de floresta predominante é o de terra firme.

Os insetos são dominantes nessa exuberante floresta: representam cerca de 80% de toda a biomassa faunística. Estima-se que cada hectare de terreno florestal seja ocupado por mais de oito milhões de formigas e mais de um milhão de cupins. A avefauna amazônica é a mais rica do planeta. Cerca de 10% das espécies de pássaros do mundo se encontram na região.

No caso dos mamíferos, ainda hoje se descobre de vez em quando uma espécie desconhecida.



Floresta amazonica = Equilíbrio Ecológico

A floresta amazônica é exuberante, não apresentando traços de deficiência de nutrientes. Essa situação resulta da interação adaptativa das diversas formas de vida dos diferentes nichos ecológicos ao longo de sua história evolutiva. As plantas superiores (vegetais que possuem raiz, caule, folhas, flores, sementes e, em alguns nos casos, frutos) produzem matéria orgânica mediante a fotossíntese, armazenando energia disponível para outras formas de vida. Milhares de organismos utilizam e decompõem essa matéria orgânica que, reciclada, torna novamente disponível os elementos químicos essências ao crescimento e à reprodução das plantas (bactérias e fungos, por exemplo, decompõem os dejetos de minhoca e lesmas que se alimentam de folhas caídas das plantas; os componentes se misturam à Terra e formam húmus; as raízes; as raízes das plantas absorvem o húmus e os nutrientes nele contidos). A ruptura desses ciclos vitais desequilibram o ecossistema, diminuindo sua capacidade de fixação de gás da sua capacidade de fixação de gás carbônico pelas fotossínteses.

Da mesma forma, os ciclos com o nitrogênio dependem principalmente da integração de microorganismos e plantas superiores. Os insucessos da agricultura na região amazônica devem-se em grande parte à ruptura desses ciclos.

O atual equilíbrio ecológico da Amazônia é mantido pela cobertura vegetal, isto é, pelos ecossistemas florestais. As descobertas científicas das últimas três décadas de mostram que a floresta tem funções básicas: ela mantém a fertilidade do0 solo em níveis razoáveis para a sobrevivência dos seres vivos e controla o equilíbrio hídrico e térmico dos ecossistemas, além de preservar, além de preservar a qualidade das águas, a umidade e a temperatura do solo e do ar, o nível e a distribuição das chuvas. Todas essas funções interagem e dependem da alta diversidade de seres vivos presentes (2/3 da biodiversidade total do planeta) e da capacidade da floresta de reciclar o vapor d”água da região.

Floresta amazonica = Solo e Clima

As altas temperaturas e as chuvas intensas fizeram a grande maioria dos solos da Amazônia perder sua estrutura e seus nutrientes naturais.

Esses solos são ácidos e pouco férteis; os mais ricos estão sobre substratos alcalinos em Rondônia e algumas áreas do Pará e do Acre.

Entre os diversos fatores que determinam o clima da região contam-se a localização geográfica, o relevo, as características das massas de ar que atingem a área, a incidência de energia solar e a cobertura vegetal. Cerca de 60% da energia solar que incide sobre a Amazônia serve para a evaporação de água, diretamente e mediante a transpiração das plantas. O restante aquece o ar e realiza outros processos; entre 1% e 2% produzem matéria orgânica por meio da fotossíntese realizada pela floresta. Uma das características climáticas mais importantes da Amazônia é a pequena variação de temperatura durante o dia e também no decorrer do ano. As temperaturas médias oscilam pouco mais de 1º C de um mês a outro. Essa constância da temperatura e a alta umidade do ar definem o clima da maior parte da Amazônia, quente e úmido o ano todo. Os ventos sopram predominantemente de leste, trazendo ar quente e úmido do Atlântico. Nos meses de inverno no Hemisfério Sul, frentes frias vindas da Antártica atingem ocasionalmente a Amazônia, provocando “friagens”. As precipitações (chuvas) são elevadas, com uma média de 2.400 milímetros por ano, mas variam conforme a localização: os índices são altos perto do oceano, diminuem até a região central e depois aumentam gradativamente até as encostas dos Andes, onde são registrados mais de 8.000 milímetros por ano.

Medidas realizadas em bacias hidrográficas recobertas por florestas densas demonstram que 75% das águas precipitadas voltam à atmosfera como vapor, os 25% restantes penetram no solo ou escorrem, dando origem aos pequenos rios chamados igarapés. Na Bacia Amazônica, entre 60% e 70% da água da chuva volta à atmosfera por evaporação/transpiração. O restante forma os rios.

Floresta amazonica = Geomorfologia

Predominam na Amazônia conjuntos de relevos com altitudes inferiores a 250 metros acima do nível do mar. A região tem mais de 3.400 quilômetros de comprimento na direção leste-oeste e 2000 quilômetros de largura na direção norte-sul. Nela podem ser identificadas áreas relativamente recentes, formadas nos últimos 6 mil anos, e outras formadas pelos terraços construídos no pleistoceno, entre glaciações, há cerca de 100 mil anos.

A área formada pelo Planalto Amazônico é delimitada ao norte pelo Planalto das Guianas (de acordo com a nova nomenclatura do relevo brasileiro dividido em duas unidades: a Depressão Marginal Norte-Amazônica, com altitudes entre 200 e 300 metros, e os Planaltos Residuais Amazônicos, com altitude média de 1.200 metros), cujo ponto mais elevado é o pico da Neblina, na serra do Imeri, com 3.014 metros de altitude.

Essas terras baixas amazônicas limitam-se ao sul pelo antes denominado Planalto Central Brasileiro (atualmente dividido em treze partes diferentes, com altitudes variáveis entre 100 metros e 1.400 metros) e, a oeste, com a Cordilheira dos Andes.

( esse arquivo foi tirado de sitis e usado em sala de aula )

Floresta amazonica

A  denominada região amazônica ocupa aproximadamente 7 milhões de quilômetros quadrados na parte centro-norte da América do Sul. Sua superfície é atravessada pela linha do Equador e se estende por oito países – Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Suriname e Guiana – e também pela Guiana Francesa.

A maior parte da Amazônia encontra-se em território brasileiro. De fato, a região amazônica ocupa aproximadamente 58,5% da superfície do País, abrangendo os Estados de Amazonas, Pará, Acre, Maranhão, Mato-Grosso, Tocantins, Amapá, Rondônia e Roraima. A denominada Amazônia Legal tem uma extensão próxima dos 4,982 milhões de quilômetros quadrados (o Brasil inteiro tem aproximadamente 8,547 milhões) e abriga pouco mais de 10% da população total do País.